domingo, 3 de julho de 2011

Blue Valentine



Todo amor começa como algum sal de frutas, vem para curar aquela dorzinha ansiosa pelo sentir mais sublime. E assim suas borbulhas que agitam toda água em um sonoro xiiiiiiiiiiiiiiiiii  ...
Tá viajei.

Só queria dizer que todo amor começa assim todo agitado, afoito e bom .
A partir de toda vontade que nos mantém próximos, e mantém, por afinidades, objetivos, sexo bom, planejamento, com o tempo ( ó tempo! ) a agitação afoita e o bom, dá espaço a rotinas embaraçosas e comodismo ( blah) .

Sim, eu queria falar sem generalizar, pois tenho amigas felizes no casamento, e com filhos, talvez uma casinha na praia, com mais ou menos idade do que eu, e voltando ao sim, quero falar que amor não é linear e presente a todo momento!

Vão existir os dias de fúnebre olhares trocados e diálogos com poucas palavras.
E salve o computador e a internet que nos ocupa, ao invés de tentarmos sociabilizar na sala, na cozinha, ou na cama.

E os dias de risada arrastada e sexo bom. Trarão a nostalgia de que todo dia podia ( e já foi ) assim.
Mas namorar é muito fácil.
É lindo seu amado no estrelismo do momento com medo de velocidade, vento frio ou altura.
Depois de casados, vira frescura insuportável e estopim de crítica, indiferença, indigestão.

Mudamos? Sim. De casa. De estado cívil. De tato.
Tolerância ? Nada. Sem diplomacia. Nos mostramos. Do avesso, de lado, de frente, nas unhas e nos dentes. Desgostosos. Casou, me aceite. Cansou? Não.
A recíproca é verdadeira.
Estamos acostumados demais para encarar o novo. Ficamos assim mesmo. Esperando passar. Ou voltar onde nos perdemos.

Falei de mim. Mas é sobre o filme.

Um comentário:

Mescalina disse...

De si é que nao há jeito de se divorciar.